PESQUISADORES PRINCIPAIS
  • Warde Antonieta da Fonseca Zang, Instituto Federal de Goiás (IFG)
  • Luiza Campos, University College London (UCL)
QUANDO ACONTECEU 2018 - 2020

No Brasil, os governos federal e estaduais há muito tempo negligenciam a agricultura familiar, assim como os impactos ambientais, políticos e sociais que esse tipo de produção agrícola gera. Além disso, a agricultura familiar sofre, há décadas, da falta de suporte tecnológico para lidar com o resíduo originado de seus sistemas produtivos.

Portanto, o foco geral do projeto foi desenvolver um modelo de tecnologia sustentável e acessível para garantir a recuperação de nutrientes, água e energia a partir de resíduos. E então usá-los para o crescimento da agricultura orgânica e das comunidades rurais, sempre com a participação colaborativa de pequenos agricultores locais e cooperativas.

Principais resultados

A agricultura familiar produz a maioria dos alimentos consumidos pela população brasileira, mas ocupa somente 24% do território agrícola do país. A pesquisa e o modelo desenvolvidos pelo projeto foram realizados em conjunto pela UCL e o IFG, com o apoio de parceiros associados britânicos e brasileiros.

O protótipo, que é vital para vislumbrar formas mais sustentáveis de produção alimentícia no Brasil, foi desenhado com a ajuda de pequenos agricultores, cujas potencialidades locais e habilidades foram fortemente levadas em conta.

Eles participaram de workshops de treinamento em técnicas sobre o uso de lixo orgânico ao longo do ciclo de produção dos alimentos. Mulheres e meninas também foram parte do treinamento do projeto em educação ambiental, tecnologia sustentável e uso da bioeconomia na agricultura orgânica e no negócio. 

Conheça os principais impactos deste estudo e os produtos gerados a partir dele no one-pager disponível para download no final desta página.