O Marco Referencial para a Igualdade de Gênero no Brasil, lançado em outubro de 2022 e disponível para download gratuito em português e inglês, foi inspirado na iniciativa Athena Swan Charter, criada no Reino Unido em 2005. Desenvolvido por meio da colaboração entre instituições brasileiras e britânicas, ele pode ser adaptado de acordo com o contexto específico de sua instituição. Esse marco é uma ferramenta essencial para apoiar as instituições de ensino superior na promoção de mudanças estruturais que superem as barreiras de gênero, com foco especial em mulheres negras, indígenas, quilombolas e outros grupos sub-representados e historicamente marginalizados. 

Com ênfase nas áreas de STEMM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Matemática e Medicina), o Marco Referencial oferece um caminho claro para garantir um ambiente mais inclusivo e igualitário. Ele aborda as desigualdades de gênero e promove a transformação cultural nas instituições de ensino superior e pesquisa no Brasil.  

Durante o edital Women in Science: UK-Brazil Gender Equality Partnerships (2021), instituições brasileiras e britânicas trabalharam juntas para identificar os elementos fundamentais que permitiram a adaptação do marco às realidades locais e específicas do Brasil. Também foram desenvolvidas ferramentas e processos necessários para tornar o marco viável, relevante e capaz de gerar impacto local. 

Por que adotar o Marco Referencial? 

  • Promoção da igualdade de gênero: Identifique e aborde desafios que afetam grupos sub-representados. 
  • Fomento à diversidade em STEMM: Incentive a inclusão e o empoderamento de mulheres em áreas de ciência, tecnologia, engenharia, matemática e medicina. 
  • Boas práticas para mudanças duradouras: Estabeleça um compromisso contínuo com a igualdade de gênero por meio de ações estratégicas e mensuráveis. 

O que você encontrará no Marco Referencial? 

  • 10 princípios fundamentais para orientar sua instituição em direção à igualdade de gênero. 
  • Estruturas e processos essenciais para garantir a sustentabilidade das ações e o reconhecimento das mudanças. 
  • Estratégias para engajar toda a comunidade acadêmica — desde docentes até a administração. 
  • Como coletar dados, realizar uma autoavaliação e entender o contexto atual da sua instituição.

Como implementar?

A criação de uma equipe de autoavaliação é um passo inicial crucial para identificar desigualdades e implementar ações transformadoras. Uma equipe interna de sua insitituição deverá ser responsável por diagnosticar, planejar, executar e monitorar as mudanças, garantindo que cada passo seja respaldado por dados e boas práticas, tudo a partir dos referenciais do marco. 

 Se você quiser saber mais, convidamos você a assistir aos vídeos explicativos: