Na década de 1950, o British Council continuou a oferecer bolsas de estudo para brasileiros e a doar livros, discos e periódicos britânicos para instituições locais. Há também um intenso intercâmbio de conhecimento, com professores do Reino Unido sendo convidados a lecionar em instituições brasileiras, por intermédio do British Council.
Entre 1950 e 1951, o zoólogo britânico Carl Frederick Pantin esteve na Universidade de São Paulo (USP) como professor visitante. O sucesso de suas aulas foi tanto que Pantin foi convidado pela USP a retornar para lecionar novamente em 1952, mesmo ano em que recebeu da universidade o título de doutor honoris causa. A relação entre Pantin e a USP é um exemplo do trabalho de estreitar laços mutuamente benéficos entre Brasil e Reino Unido, promovido pelo British Council no país.
A década marca também a realização da primeira Bienal de Artes de São Paulo, em 1951, que contou com a participação de 24 artistas britânicos. O apoio do British Council se manteve nas edições seguintes, permitindo a vinda de obras de artistas renomados, como Frances Bacon, Henry Moore e Barbara Hepworth.