Mulher conclui pós-graduação no exterior
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Mais informações sobre locais de prova, valores e cursos de preparação

IELTS Brasil

Manter-se atualizado sobre tudo que acontece é uma habilidade que requer bastante dedicação e empenho. Quanto mais você se esforça para ser o melhor no que faz, mais precisa se esforçar para superar a si mesmo. E é exatamente por esse motivo que estudar uma pós-graduação no exterior pode ser uma ótima opção para você que quer se destacar no mercado de trabalho.

Investir em si mesmo é a melhor forma de ter um futuro seguro, sem surpresas e situações inesperadas. Desenvolver as habilidades de comunicação em inglês já é parte desse investimento, ir atrás de cursos que tornem você um especialista na sua área de atuação completa a missão. Especialmente porque quem adquire novas competências por si mesmo, conquista horizontes e habilidades que nem esperava. Assim como tem acesso a experiências e vivências novas, capazes de contribuir para a construção de uma carreira sólida.

Preparar-se para fazer uma pós-graduação no exterior?

Já sabemos que quanto mais um profissional é especializado em sua área, melhor remunerado e procurado ele é. Uma especialização no exterior aumenta bastante as chances desse profissional, especificamente pela questão de ter habilidades distintas.

O futuro pede profissionais que tenham experiências multiculturais e diplomas com habilidades de comunicação e de idiomas comprovadas. Ter uma pós-graduação no exterior, por exemplo, faz com que você dê um passo a frente de seus concorrentes e te coloca em posição de destaque. 

Primeiro de tudo, você precisa saber o que te motiva a estudar no exterior e pensar no cenário que espera por você quando voltar para o Brasil. Pode ser que você fique um tempo fora e sua conexão com as pessoas da área esteja mais distante, por exemplo. No entanto, o seu currículo será bem mais impressionante do que antes e isso é um ótimo ponto.

Para ter um currículo impressionante que seja de fato atrativo e eficiente, você precisa escolher o melhor curso de acordo com seu objetivo. A especialização começa desde a pós-graduação e vai até os doutorados, saber como funciona cada um é fundamental.

Conheça os tipos de especializações:

  • Pós-graduação lato sensu
  • Mestrados profissionais
  • Mestrados acadêmicos
  • PhD
  • Doutorados sanduíches

Veja onde você pode fazer a prova do IELTS Academic com o British Council

Como funciona a seleção para a pós-graduação no exterior?

O procedimento de seleção para pós-graduação no exterior não é tão difícil, mas é um pouco trabalhoso e tem várias etapas. 

É importante começar a se preparar com um ano de antecedência e ficar atento para não perder os prazos.

Os processos exigem os seguintes tipos de documentos: Histórico escolar, CV, Certificação Internacional de proficiência em língua inglesa, Personal Statement, Carta de recomendação e, em alguns casos, provas padronizadas (como GMAT e GRE).

Os programas de pós-graduação também podem solicitar um plano de pesquisa e cartas dos orientadores assim como entrevistas.

A seguir, conheça alguns dos documentos que podem ser solicitados para estudantes estrangeiros no processo de seleção das universidades no exterior.

Candidatos à pós-graduação no exterior prepararam os documentos para o processo seletivo

1. Histórico acadêmico

O histórico escolar é enviado à universidade, geralmente acompanhado de uma tradução juramentada para língua estrangeira. Ele lista as matérias estudadas e as notas do aluno.

Nesta etapa, as universidades consideram uma média de suas notas, chamada de GPA. 

O resultado pode ser a partir de todas as matérias ou apenas das consideradas essenciais.

2. CV (Curriculum vitae)

Todo mundo que já esteve à procura de emprego já enviou um currículo para as empresas, não é mesmo? 

Enviar um currículo para candidatar-se a uma pós-graduação no exterior pode parecer estranho, porém o CV na verdade é uma síntese de sua carreira acadêmica e profissional. Nele, você pode incluir outras qualificações, experiências de pesquisa, publicações e prêmios.

O currículo serve para mostrar que o seu perfil é adequado para ingressar naquele programa específico. E, mesmo o CV não sendo solicitado por todas as universidades, muitas delas pede, por isso vale a pena saber fazê-lo corretamente

3. Certificados de Proficiência em Inglês

Lembra que citamos as certificações internacionais como pré-requisito para uma especialização fora do Brasil? 

Existem diversas opções de teste de inglês no mercado, mas é preciso checar a sua aceitação pela universidade antes de realizar o exame de proficiência, uma vez que muitos deles não são reconhecidos para fins acadêmicos. 

Existem provas específicas para isso, com um nível de exigência e segurança maior. Um dos certificados mais aceitos pelas universidades em todo mundo, por exemplo, é o IELTS Academic

4. Provas padronizadas (GMAT e GRE)

A fim de comprovar o conhecimento acadêmico de estrangeiros que querem estudar no exterior, as universidades usam provas padronizadas. Normalmente, as universidades dos EUA e da Europa utilizam os testes GMAT – Graduate Management Admission Test ou GRE – Graduate Record Examination.

Apesar de serem um dos pontos avaliados para pós-graduação no exterior, estes testes não são utilizados como único critério de seleção. No entanto, uma nota negativa pode prejudicar a sua candidatura, então vale a pena conhecer os exames e estar preparado.

GMAT

Este exame serve para avaliar a inteligência mental e a habilidade de tomar decisões sob pressão de tempo.

Diferente de uma prova convencional, o GMAT é uma espécie de teste interativo. Por ser realizado em um formato de Computer Adaptive Test (CAT), permite que o nível das questões seja adaptado a partir do desempenho do candidato. Isso quer dizer que se você começa bem a prova, as questões passam a ser mais complexas valendo mais pontos. A progressão é gradativa pelas quatro seções do exame. São medidas habilidades matemáticas, de análise de dados, verbais e de leitura e escrita analítica.

A pontuação do GMAT vai de 200 a 800 pontos. Porém, universidades mais competitivas exigem notas acima de 700.

GRE

O GRE tem como objetivo analisar o aluno combinando aspectos múltiplos, em sua capacidade total. O que quer dizer que o teste une conceitos matemáticos à capacidade de elaborar e interpretar textos. Sem deixar de lado a elaboração de uma argumentação válida sobre questões. 

O exame avalia Verbal Reasoning (raciocínio verbal), Reading Comprehension (compreensão da leitura), Analytical Writing (escrita analítica) e Quantitative Reasoning (raciocínio quantitativo). A aplicação dura 4 horas, ao todo. 

Outro ponto importante ao se considerar sobre o GRE é justamente o estilo da prova. O método permite adaptar as questões ao desempenho do aluno, trazendo questões mais difíceis àqueles que se saem melhor logo de cara. Na nota final, divide-se pelas três seções do exame, e considera-se o seguinte aspecto: quem encarou as perguntas mais complexas da prova, portanto, tem a nota adaptada ao nível de dificuldade.

Uma boa pontuação é sempre relativa, pois depende diretamente da faculdade onde você pretende se candidatar. Importante saber que as próprias instituições oferecem notas médias como referência a estudantes interessados. 

5. Personal Statement

Comum nas candidaturas para pós-graduação no exterior, o Personal Statement ou Carta de Motivação pode ser descrito como a parte mais importante do Application. Em termos práticos, trata-se do primeiro texto a ser lido pelo comitê de admissão e funciona como a apresentação do candidato. 

O Personal Statement é onde o candidato pode mostrar quem é e contar mais sobre si, sua personalidade, seus sonhos e seus ideais. Por isso, você precisa saber como usar suas ideias totalmente em favor de sua candidatura. 

É importante causar a melhor impressão possível que seja pessoal e atrativa para conseguir a atenção dos examinadores. Você precisa contar resumidamente um aspecto de sua vida em cerca de 500 palavras e mostrar como uma experiência em uma universidade estrangeira pode ser valiosa para você e sua carreira.

A forma mais direta de descrever o texto, nesse caso, é como um “currículo discursivo”. Ou seja, entram na redação suas experiências acadêmicas, extracurriculares e profissionais mais importantes que te conduziram ao lugar em que está hoje. Também é fundamental destacar os objetivos que pretende alcançar com o programa concorrido.

Como elaborar o seu personal statement

Nesta etapa, além de expor ao comitê de admissão uma ocasião importante ou traço de personalidade determinante, é a hora de contar toda uma trajetória. Ao invés de enumerar as informações do currículo de forma direta, cabe a você ligar os pontos em seu Application, assim como suas decisões principais e conquistas.

Para te auxiliar neste processo, siga as dicas abaixo para construir seu texto da melhor forma. E lembre-se: ser genérico ou muito modesto ao longo do texto é um grande erro da maioria dos brasileiros. Fique atento a esses detalhes e mãos à obra!

1. Faça um brainstorming
Pense e escreva tudo o que aconteceu de importante em sua vida nos últimos anos e que te conduziram a um crescimento. Considere também os seus pontos fortes e mostre-os. Deixe que as ideias fluam e vá escrevendo sem considerar o tamanho do texto. Essa parte é só para você ver tudo o que tem e definir o que poderá usar mais tarde.
2. Escreva o primeiro rascunho do texto
O Personal Statement deve ser dividido de forma simples e, obviamente, escrito em inglês.
No início, faça uma introdução que resuma os seus valores pessoais e conquistas. Continuando, você deve iniciar o corpo do texto, falando sobre as suas conquistas acadêmicas. T
Logo em seguida, vem a sua trajetória profissional e os pontos importantes de sua carreira. É fundamental mostrar a importância do programa de pós-graduação para o seu desenvolvimento como estudante. Assim como para o seu perfil profissional e pessoal.
 Na conclusão você precisa apresentar seus objetivos pessoais e profissionais pretendidos após a conclusão do curso.
3. Peça feedback
Depois de escrever o seu rascunho é a hora de pedir a opinião de pessoas que te conheçam bem e saibam seus planos de carreira. Vale amigos e professores, por exemplo. Eles precisam avaliar se o texto reflete exatamente quem você é e seus ideais.
Você pode recorrer a uma ajuda profissional também para esta revisão, caso necessário. Visto que é um documento importante escrito em uma língua diferente da sua, pode ser um passo importante.
4. Faça correções e revise
Checar o texto é fundamental. Ler novamente para evitar erros de ortografia, digitação ou ainda de gramática é bem importante. Você pode ainda pedir para que alguém que seja fluente em inglês revise para você. 

6. Carta de recomendação

A Carta de Recomendação é mais importante para o Application do que se pode imaginar num primeiro momento, são escritas por professores, coordenadores pedagógicos ou contatos profissionais do candidato. 

A quem eu devo pedir uma Carta de Recomendação?

Em alguns casos, é necessário que as cartas venham de professores de disciplinas ou áreas distintas. Mesmo não sendo uma exigência, é uma boa prática. Dessa forma, uma carta basicamente serve para complementar o conteúdo da outra.

É importante, também, que o professor tenha algo a dizer sobre o aluno na Carta de Recomendação que vá além da sala de aula. Assim, a instituição de ensino que ele está se candidatando tem uma perspectiva mais abrangente de quem ele é em diferentes áreas de sua vida.

O que deve conter em uma Carta de Recomendação?

Obviamente, uma Carta de Recomendação precisa citar os pontos fortes do candidato, tanto acadêmicos quanto pessoais. No entanto, a forma como esses pontos são citados pode fazer toda a diferença. Nesse caso, é interessante buscar referências para ter uma boa ideia.

Diversas faculdades têm uma página inteira dedicada a explicar o que faz uma Carta de Recomendação ser boa. E se você já tiver escolhido um professor para escrever sua carta, é interessante que você envie essas recomendações para ele. Afinal, pode ajudá-lo a ter ideias na hora de escrever sobre você.

Alguns pontos que podem ser interessantes estão as respostas às seguintes perguntas:

  • Qual é o contexto da sua relação com o aluno? Se você não o conhece bem e só se sente capaz de escrever sobre ele em linhas gerais, por favor, deixe isso claro.
  • O aluno demonstrou vontade de correr riscos intelectuais e de ir além da sua experiência em sala de aula?
  • O aluno tem talentos, competências ou habilidades de liderança além do ordinário?
  • O que motiva essa pessoa? O que a deixa empolgada?
  • Como o aluno interage com professores? E com seus colegas? Descreva sua personalidade e suas habilidades sociais.
  • De que você mais vai se lembrar dessa pessoa?
  • O aluno já passou por alguma derrota ou falha? Se sim, como ele reagiu?
  • O aluno tem circunstâncias incomuns de família ou de comunidade das quais a universidade deveria saber?

Esse último ponto pode soar um pouco estranho, mas é de suma importância. Afinal, na candidatura para pós-graduação no exterior, o que se leva em consideração não é apenas o desempenho acadêmico do estudante, mas todo o seu contexto. 

Assim, se o aluno demonstrar excelência nas notas ao mesmo tempo em que lida com uma situação familiar desfavorável, seu mérito aos olhos dos examinadores será ainda maior.

Como o exame IELTS do British Council ajuda você na sua preparação para uma pós-graduação no exterior?

Um dos requisitos que os alunos que aspiram fazer uma pós-graduação no exterior devem ter um bom nível de inglês, e demonstrá-lo com um exame reconhecido como o certificado de proficiência em inglês IELTS do British Council é a sua melhor opção.

Colocamos à sua disposição diversos recursos e materiais de preparação, desde cursos online, simulados a aplicativos gratuitos, com os quais você pode se preparar e ter sucesso no seu prova.

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